sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Encontros

Fica uma duvida horrível, na verdade não tão horrível, perdemos tempo, e nos importamos mais em manter o orgulho, depois ficarmos dias esperando algum ‘’sinal’’ ou tentando reter algum sinal se foi transmitido naquele encontro, depois ficamos olhando para o telefone no colo, verificamos todas as tecnologias possíveis, esperando algum ‘sinal’, ficamos esperando, esperando e não cansamos de esperar, mas as pessoas nunca ligam de volta, é assim que a história se desenrola. Então pensamos em recuar, pois sabemos que só foi mais um encontro... e dissecamos  nada detalhe, refazemos a cena, para encontrar algum erro, para deixamos de acreditar, mas não, realmente é assim que a história se desenrola, no dia seguinte, só rendeu mais um número, mais um nome, mas um detalhe.
Depois de um tempo o destino faz um favor de se reencontrar, e ainda diz que você pareceu está distante, porque não deu sinal, mas que tentou se comunicar, como uma conspiração a você, querendo intimidar  sua inteligência.
Mas você também não se importa mais, porque já passou o tempo de esperar, e talvez agora já esteja pensando na noite passada. Ou apenas se acostumou a repetir a mesma cena, esperar as mesmas coisas, e sem tomar uma decisão, ou ter uma atitude, ser diferente na longa espera que a vida nos faz passar, até encontrar harmoniosamente o ideal, e talvez o ideal seja apenas sermos felizes, caminhar sozinhos ou acompanhados.

Queila Tavares

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