terça-feira, 26 de abril de 2011

Pensamentos



Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia

e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas,
faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
que é pra na hora que vocês se encontrarem
a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.

Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, 
mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, 
porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz:
 "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...

Luis Fernando Veríssimo

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Seja um voluntário

Pequenas atitudes fazem toda a diferença:



De acordo com dados da ONU, uma a cada seis pessoas não tem acesso à uma quantidade de água potável suficiente para suprir as suas necessidades, o que ocasiona a morte de 1,5 milhões de pessoas a cada ano, e se não mudarmos nossos hábitos de consumo atuais, estima-se que até 2025 dois terços da população do planeta viva em regiões com pouca água.
O que você para economizar água? ou quais metidas você tomaria?




As inocentes sacolas plásticas de supermecados geram resíduos que levam 300 anos
para se decompor na natureza, além de aumentar os custos dos produtos.
Quando surgiram, no fim da década de 1950, as sacolas de plástico eram motivo de orgulho das redes de supermercados e símbolo de status entre as donas-de-casa.
Quase todos os sacos de plástico não acondicionados em lixeiras acabam, mais cedo ou mais tarde, por chegar aos rios e aos oceanos. Os ambientalistas chamam a atenção para este problema e citam o fato de milhares de baleias, golfinhos, tartarugas-marinhas e aves marinhas morrerem asfixiadas por sacos de plástico.



Aproveite a iluminação natural de sua casa abrindo as janelas, cortinhas e portas durante o dia.
 Utilize lâmpadas fluorescentes, são bem mais econômicas do que as incandescentes.
Não exagere na potência das lâmpadas, utilize-a de acordo com o objetivo
e tamanho do ambiente (uma lâmpada de 100W no quarto é um absurdo).
Desligue da tomada equipamentos elétricos e eletrônicos
 quando não estiverem em uso,
tendem a consumir bastante energia mesmo quando em stand-by,
 mas mesmo os aparelhos mais modernos tendem a consumir alguma energia durante todo o tempo em que estão na tomada – levando a até 35% de despedício.
 Conectar carregadores, sintonizadores de TV a cabo, a própria TV e o DVD, e mesmo o seu computador em uma extensão, régua ou estabilizador que disponha de chave liga/desliga pode ser uma forma prática de interromper este circuito sem tirar fisicamente da tomada – mas olhe o manual dos equipamentos antes. Você não somente contribui para o meio ambiente, quando economiza no seu bolso.




Apesar de se precisa cada vez menos de papel, a demanda cresce a cada ano, consumindo rapidamente as florestas  e o ecossistema inteiro. Por outro lado, a reflorestação, ao não trazer de volta as espécies nativas, animais e insectos, tem pouco efeito neste combate desigual.


NÃO: JÁ NÃO FALO DE TI


Não: já não falo de ti, já não sei de saudades.
Feche-se o coração como um livro, cheio de imagens,
de palavras adormecidas, em altas prateleiras,
até que o pó desfaça o pobre desespero sem força,
que um dia, pode ser, parece tão terrível.

A aranha dorme em sua teia, lá fora, entre a roseira e o muro.
Resplandecem os azulejos- e tudo quanto posso ver.
O resto é imaginado, e não coincide, e é temerário
cismar. Talvez se as pálpebras pudessem
inventar outros sonhos, não de vida...

Ah! rompem-se na noite ardentes violas,
pelo ar e pelo frio subitamente roçadas.
Por onde pascerão, nestes céus invioláveis,
nossas perguntas com suas crinas de séculos arrastando-se...
Não só de amor a noite transborda mas de terríveis
crueldades, loucuras, de homicídios mais verdadeiros.

Os homens de sangue estão nas esquinas resfolegando,
e os homens da lei sonolentos movem letras
sobre imensos papéis que eles mesmos não entendem...
Ah! que rosto amaríamos ver inclinar-se na aérea varanda?
Nem os santos podem mais nada. Talvez os anjos abstratos
da álgebra e da geometria.
Cecília Meireles

Retrato




Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?
Cecília Meireles

terça-feira, 12 de abril de 2011

Ternura





Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.


Vinícius de Moraes

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Em meus pensamentos




As vezes penso que estou amando você,
parece meio ilusão.
 ainda estou procurando uma forma de dizer,
apenas olhar, apenas ligar, não é simples assim.
parece fácil falar, mas dá um frio, um arrepio.
hoje estava pensando em nós dois.

Mas quando acordei vi que era apenas sonho,
E que meus sentimentos ficaram confusos,
Não sei se é amor, as vezes parece que amo,
as vezes parece que não quero,
agora tento evitar você em meus pensamentos.

Queila Tavares





domingo, 10 de abril de 2011

LUTO



Não sem tem muito a dizer, simplesmente revolta,
e um conjunto de reações a uma perda significativa.
LUTO- AS CRIANÇAS QUE MORREM NA CHACINA DO REALENGO.
O GOVERNADO  E O PREFEITO DO RIO DE JANEIRO DECREARAM 7 DIAS DE LUTO
EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DA TRAGÉDIA.




sábado, 9 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Pela luz dos olhos teus



Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.


Vinícius de Moraes

AH! OS RELÓGIOS





Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...


Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.


Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.


E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...


Mário Quintana - A Cor do Invisível

sábado, 2 de abril de 2011

Borboleta


Borboleta dos amores,
Como a outra sobre as flores,
Porque és volúvel assim?
Porque deixas, caprichosa,
Porque deixas tu a rosa
E vais beijar o jasmim?
Pois essa alma é tão sedenta
Que um só amor não contenta
E louca quer variar?
Se já tens amores belos,
P'ra que vais dar teus desvelos
Aos goivos da beira-mar?
Não sabes que a flor traída
Na débil haste pendida
Em breve murcha será?
Que de ciúmes fenece
E nunca mais estremece
Aos beijos que a brisa dá?...
Borboleta dos amores,
Como a outra sobre as flores,
Porque és volúvel assim?
Porque deixas, caprichosa,
Porque deixas tu a rosa
E vais beijar o jasmim?!
Tu vês a flor da campina,
E bela e terna e divina,
Tu dás-lhe o que essa alma tem;
Depois, passado o delírio,
Esqueces o pobre lírio
Em troca duma cecém!
Mas tu não sabes, louquinha,
Que a flor que pobre definha
Merece mais compaixão?
Que a desgraçada precisa,
Como do sopro da brisa,
Os ais do teu coração?
Borboleta dos amores,
Como a outra sobre as flores,
Porque és volúvel assim?
Porque deixas, caprichosa,
Porque deixas tu a rosa
E vais beijar o jasmim?
Se a borboleta dourada
Esquece a rosa encarnada
Em troca duma outra flor;
Ela - a triste, molemente
Pendida sobre a corrente,
Falece à míngua d'amor.
Tu também minha inconstante
Tens tido mais dum amante
E nunca amaste a um só!
Eles morrem de saudade,
Mas tu na variedade
Vais vivendo e não tens dó!
Ai! és muito caprichosa!
Sem pena deixas a rosa
E vais beijar outras flores;
Esqueces os que te amam...
Por isso todos te chamam:
- Borboleta dos amores!



Casimiro de abreu