terça-feira, 12 de julho de 2011

Fotos Históricas

Primeiro Mc donalds


A rua 25 de Março antigamente




Bomba de Hiroshima- 1945





Brasília em 1958


                          Copacabana na década de 60 o fusquinha predominava.



Congresso Nacional em construção (1958-1960)


Construção da Disney Word



Construção do Cristo Redentor




Bob Marley e Mick Jagger juntos




Acidente da Lady Di



Adolf Hitler criança



Albert Einstein no Brasil



Boletim escolar de Albert Einstem



Bob no Brasil


Chukis Norris e Bruce Lee




Sem muitas palavras




Che Guevara



Verdadeiro Titanic



Elvis Presley no Exército



Evolução da Coca Cola





Família Chaves, quando Chaves ainda era amigo do Kiko.

Famosa construção do Empire State ...... ate hoje esta foto é copiada



Google em 1999 


Guerra do Vietnã-



Hollywood antigamente



John Lennon dando autógrafo a seu assassino 



Lula e Fernando Henrique panfletando juntos...  



Marilyn Monroe na Playboy


Massacre no Carandiru



Momento em que Bush fica sabendo do atentado nas Torres Gemeas



Muro de Berlim sendo derrubado



O Papa e Hitler juntos



Onde foi construído o Cristo Redentor.... um butequinho.




Os Beatles no comecinho da carreira



Pão de Açúcar antigamente



Presidente Kennedy morto


Primeiro computador do mundo



Sadam Hussen sendo enforcado



Silvio Santos novo


Titanic antes de zarpar ...




Criador do Orkut


Criador do Facebook



Ataque às Torre Gêmeas

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Despercebidos

casa de cupim na árvore



Só observando a paisagem ou procurando alguma presa 

fotos: Queila Tavares

Preços sobem em 6,71%


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, subiu 0,15% em junho, após alta de 0,47% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (7).
Apesar da desaceleração, a taxa acumulada em 12 meses subiu para 6,71%, a maior desde junho de 2005. Em maio, essa medição ficou em 6,55%.Ou seja, a inflação acumulada em um ano está  acima do limite máximo perseguida pelo governo para este ano, que é de 6,5%. É o terceiro mês seguido que o índice estou a meta.
No primeiro semestre deste ano, a inflação acumulada é de 3,87%.

Preço dos alimentos têm redução

A forte redução na taxa de crescimento do IPCA de maio para junho é explicada, em grande parte, pela deflação registrada no grupo alimentação e bebidas, que, da alta de 0,63% em maio, passou para queda de 0,26% em junho.
Os alimentos haviam subido em meio ao avanço das commodities e problemas de oferta de alguns produtos, enquanto os combustíveis foram pressionados pela entressafra da cana-de-açúcar, utilizada no álcool combustível. Agora, eles devolvem parte dessa alta.Entre os alimentos, muitos ficaram mais baratos de um mês para o outro, destacando-se a batata-inglesa (baixa de 11,38%) e a cenoura (queda de 16,31%).Mesmo entre os produtos alimentícios que tiveram alta, muitos subiram menos do que em maio, como o queijo (de 1,9% para 1,05% em junho), o iogurte (de 2,07% para 1,01%), o leite em pó (de 1,60% para 0,62%) e o açúcar refinado (de 1,18% para 0,50%).




Gasolina também fica mais barata

Nos transportes, o litro da gasolina, que havia apresentado variação de 0,85% em maio, teve queda de 3,94% em junho, ficando na liderança dos principais impactos para baixo no IPCA. A seguir veio o etanol, que havia registrado queda de 11,34% em maio e, em junho, continuou em queda, porém, menos acentuada (8,84%). Juntos, os preços dos combustíveis caíram 4,25% em junho, gerando um impacto de 0,2 ponto percentual.

Inflação preocupa governo

O combate à inflação se tornou um dos principais objetivos do governo. Para este ano, o centro da meta de inflação perseguido pelo Banco Central é de 4,5%.
O centro da meta pode ter variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja, a inflação poderia ir de 2,5% a 6,5%. O índice de 4,5% é chamado de centro, pois está bem no meio dos extremos. O mercado, porém, prevê inflação de 6,15% para este ano.A última vez em que a meta foi estourada foi em 2002, quando a inflação foi de 12,53% e o teto era de 5,5%. Em 2003 e 2004 a meta teve de ser ajustada para cima para evitar novos rompimentos.
No ano passado, a inflação foi de 5,91%, a maior registrada no país desde 2004.
O temor de uma forte alta nos preços em 2011 tem feito com que o governo tente controlar a inflação por meio da política monetária. Ou seja, subindo a taxa básica de juros, a Selic.Ao elevar os juros, o objetivo é desestimular o consumo e, assim, evitar que os preços subam. Em junho, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu elevar a taxa básica de juros (a Selic) em 0,25 ponto percentual, para 12,25% ao ano.Com a nova elevação, a Selic atingiu seu maior nível desde janeiro de 2009, quando era de 12,75%.


Índices

IPCA refere-se às famílias com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém), além do município de Goiânia e do Distrito Federal.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação de famílias com renda de até seis salários mínimos, variou acima do IPCA: 0,22% em junho. No entanto, a taxa é inferior à registrada em maio, que foi 0,57%. O INPC acumula inflação de 3,7% no ano e de 6,8% nos últimos 12 meses.
fonte: Economia UOL

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Arte em cheque














muito bom está arte!

SILÊNCIO


É tão vasto o silêncio da noite na montanha. É tão despovoado. Tenta-se em vão trabalhar para não ouvi-lo, pensar depressa para disfarçá-lo. Ou inventar um programa, frágil ponto que mal nos liga ao subitamente improvável dia de amanhã. Como ultrapassar essa paz que nos espreita. Silêncio tão grande que o desespero tem pudor. Montanhas tão altas que o desespero tem pudor. Os ouvidos se afiam, a cabeça se inclina, o corpo todo escuta: nenhum rumor. Nenhum galo. Como estar ao alcance dessa profunda meditação do silêncio. Desse silêncio sem lembranças de palavras. Se és morte, como te alcançar.
É um silêncio que não dorme: é insone: imóvel mas insone; e sem fantasmas. É terrível - sem nenhum fantasma. Inútil querer povoá-lo com a possibilidade de uma porta que se abra rangendo, de uma cortina que se abra e diga alguma coisa. Ele é vazio e sem promessa. Se ao menos houvesse o vento. Vento é ira, ira é a vida. Ou neve. Que é muda mas deixa rastro - tudo embranquece, as crianças riem, os passos rangem e marcam. Há uma continuidade que é a vida. Mas este silêncio não deixa provas. Não se pode falar do silêncio como se fala da neve. Não se pode dizer a ninguém como se diria da neve: sentiu o silêncio desta noite? Quem ouviu não diz.
 A noite desce com suas pequenas alegrias de quem acende lâmpadas com o cansaço que tanto justifica o dia. As crianças de Berna adormecem, fecham-se as últimas portas. As ruas brilham nas pedras do chão e brilham já vazias. E afinal apagam-se as luzes as mais distantes.
 Mas este primeiro silêncio ainda não é o silêncio. Que se espere, pois as folhas das árvores ainda se ajeitarão melhor, algum passo tardio talvez se ouça com esperança pelas escadas.
 Mas há um momento em que do corpo descansado se ergue o espírito atento, e da terra a lua alta. Então ele, o silêncio, aparece.
 O coração bate ao reconhecê-lo.
 Pode-se depressa pensar no dia que passou. Ou nos amigos que passaram e para sempre se perderam. Mas é inútil esquivar-se: há o silêncio. Mesmo o sofrimento pior, o da amizade perdida, é apenas fuga. Pois se no começo o silêncio parece aguardar uma resposta - como ardemos por ser chamados a responder - cedo se descobre que de ti ele nada exige, talvez apenas o teu silêncio. Quantas horas se perdem na escuridão supondo que o silêncio te julga - como esperamos em vão por ser julgados pelo Deus. Surgem as justificações, trágicas justificações forjadas, humildes desculpas até a indignidade. Tão suave é para o ser humano enfim mostrar sua indignidade e ser perdoado com a justificativa de que se é um ser humano humilhado de nascença.
 Até que se descobre - nem a sua indignidade ele quer. Ele é o silêncio.
 Pode-se tentar enganá-lo também. Deixa-se como por acaso o livro de cabeceira cair no chão. Mas, horror - o livro cai dentro do silêncio e se perde na muda e parada voragem deste. E se um pássaro enlouquecido cantasse? Esperança inútil. O canto apenas atravessaria como uma leve flauta o silêncio.
 Então, se há coragem, não se luta mais. Entra-se nele, vai-se com ele, nós os únicos fantasmas de uma noite em Berna. Que se entre. Que não se espere o resto da escuridão diante dele, só ele próprio. Será como se estivéssemos num navio tão descomunalmente enorme que ignorássemos estar num navio. E este singrasse tão largamente que ignorássemos estar indo. Mais do que isso um homem não pode. Viver na orla da morte e das estrelas é vibração mais tensa do que as veias podem suportar. Não há sequer um filho de astro e de mulher como intermediário piedoso. O coração tem que se apresentar diante do nada sozinho e sozinho bater alto nas trevas. Só se sente nos ouvidos o próprio coração. Quando este se apresenta todo nu, nem é comunicação, é submissão. Pois nós não fomos feitos senão para o pequeno silêncio.
 Se não há coragem, que não se entre. Que se espere o resto da escuridão diante do silêncio, só os pés molhados pela espuma de algo que se espraia de dentro de nós. Que se espere. Um insolúvel pelo outro. Um ao lado do outro, duas coisas que não se vêem na escuridão. Que se espere. Não o fim do silêncio mas o auxílio bendito de um terceiro elemento, a luz da aurora.
 Depois nunca mais se esquece. Inútil até fugir para outra cidade. Pois quando menos se espera pode-se reconhecê-lo - de repente. Ao atravessar a rua no meio das buzinas dos carros. Entre uma gargalhada fantasmagórica e outra. Depois de uma palavra dita. Às vezes no próprio coração da palavra. Os ouvidos se assombram, o olhar se esgazeia - ei-lo. E dessa vez ele é fantasma.

Clarice Lispector- "Onde estivestes de noite?"
7ª Ed. - Ed. Francisco Alves - Rio de Janeiro - 1994

quarta-feira, 6 de julho de 2011

AS TRÊS PENEIRAS




 Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém. 
        Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:      
  - O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?       
 - Três peneiras?  - indagou o rapaz.     
   - Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar?  Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
        Arremata Sócrates:
        - Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

Sócrates

Maior graça!




Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere... 
Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

 Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde. 

Prazer faz muito bem. 
Dormir me deixa 0 km. Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha. Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias. Brigar me provoca arritmia cardíaca. Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago. Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano. E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem! Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada. Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde! 


E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda! 
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna. 

Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau! Cinema é melhor pra saúde do que pipoca! Conversa é melhor do que piada. Exercício é melhor do que cirurgia. Humor é melhor do que rancor. 

Amigos são melhores do que gente influente. 
Economia é melhor do que dívida. 
Pergunta é melhor do que dúvida. 
Sonhar é melhor do que nada!

Martha Medeiros

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Infância


Ó anjo da loura trança,

Que esperança
Nos traz a brisa do sul!
- Correm brisas das montanhas...
Vê se apanhas
A borboleta de azul!...


Ó anjo da loura trança,
És criança,
A vida começa a rir.
- Vive e folga descansada,
Descuidada
Das tristezas do porvir.


Ó anjo da loura trança,
Não descansa
A primavera inda em flor;
Por isso aproveita a aurora
Pois agora
Tudo é riso e tudo amor.


Ó anjo da loura trança,
A dor lança
Em nossa alma agro descrer.
- Que não encontres na vida
Flor querida,
Senão contínuo prazer.


Ó anjo da loura trança,
A onda é mansa
O céu é lindo dossel;
E sobre o mar tão dormente,
Docemente
Deixa correr teu batel.


Ó anjo da loura trança,
Que esperança
Nos traz a brisa do sul!...
- Correm brisas das montanhas...
Vê se apanhas
A borboleta de azul!...

Rio - 1858.
Casimiro de Abreu