domingo, 9 de agosto de 2015

O frasco de maionese e café



Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando 24 horas por dia não são suficientes...


Lembre-se do frasco de maionese e do café.




Um professor, durante a sua aula de Filosofia sem dizer uma palavra, pega num frasco de maionese e esvazia-o...tirou a maionese e encheu-o com bolas de golfe.
A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio. Os estudantes responderam sim.
Então o professor pega numa caixa cheia de pedrinhas e mete-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de golfe.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.
Então...o professor pegou noutra caixa...uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime "Sim !".
De seguida o professor acrescentou 2 xícaras de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta ocasião começaram a rir-se...mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:

'QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA
A VIDA'.
As bolas de golfe são as coisas Importantes:
como a FAMÍLIA, a SAÚDE, os AMIGOS, tudo o que você AMA DE VERDADE.
São coisas, que mesmo que se perdêssemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias.

As pedrinhas são as outras coisas
que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc.
A areia é tudo o demais,
as pequenas coisas.

'Se puséssemos primeiro a areia no frasco, não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de golfe. 
O mesmo acontece com a vida'.

Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.

Preste atenção às coisas que são cruciais para a sua Felicidade.

Brinque ensinando os seus filhos,
Arranje tempo para ir ao medico,
Namore e vá com a sua/seu namorado(a)/marido/mulher jantar fora,
Dedique algumas horas para uma boa conversa e diversão com seus amigos
Pratique o seu esporte ou hobbies favorito.

Haverá sempre tempo para trabalhar, limpar a casa, arrumar o carro... 
Ocupe-se sempre das bolas de golfe primeiro, que representam as coisas que realmente importam na sua vida.

Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia...

Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representaria, então, o café.

O professor sorriu e disse:

"...o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um café com um amigo. "




Aos meus amigos que nunca têm tempo para esse café!



Autor desconhecido

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A Rosa de Hiroshima




Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.


Vinícius de Moraes
Rio de Janeiro , 1954

sábado, 13 de junho de 2015

O Quarto de Van Gogh

Primeira versão/ Outubro 1888

Uma das mais amadas obras de Vincent Van Gogh é o quarto. Foi pintada em Outubro de 1888, quando o artista estava vivendo na casa amarela em Arles. Para dar a seu irmão Theo uma impressão da pintura que ele estava trabalhando, Van Gogh enviou-lhe uma carta com um esboço detalhado. Um dia depois, ele também enviou um esboço para seu amigo e também artista Paul Gauguin.

Esboço enviado o seu irmão Theo


Esboço enviado ao Paul Gauguin


Vincent Van Gogh  considerada O quarto uma pintura importante. Pois no início de 1889, voltou para casa do hospital em Arles, onde havia sido internado lá depois de sua crise psicológica. Como escreveu a Theo: "Quando eu vi minhas telas novamente depois de minha doença, o que me pareceu o melhor foi o quarto".


Segunda versão/ Setembro 1889


Van Gogh depois fez duas outras versões. Enquanto ele estava longe de casa, a pintura sofreu danos causados ​​pela água. Vincent perguntou Theo para tê-lo alinhado (isto é, ligado a uma nova tela para reforço). Mas Theo voltou para ele, dizendo-lhe para fazer primeiro uma cópia por razões de segurança. Em setembro de 1889, Vincent produziu uma segunda versão da pintura, que agora está em exibição em Chicago. No mesmo mês, ele também fez uma cópia menor para sua mãe e sua irmã Wil. Esta terceira versão já pode ser encontrado em Paris.

Terceira versão/ Final de Setembro de 1889

Nas três versões do Quarto, podemos observa a diferença entre os quadros na parede (uma por cima da cama e duas lado a lado na parede da direita). Por exemplo, na primeira versão Van Gogh exibe dois de seus retratos favoritos, enquanto que na versão posterior, ele inclui um auto-retrato que ele não iria pintar até quase um ano mais tarde. Van Gogh pode ter incluído este auto-retrato especial na versão d'Orsay porque ele demonstrou ser extraordinariamente saudável e vigoroso, apesar de sua internação em Saint-Rémy. A "mensagem em uma garrafa" sutil para tranquilizar os destinatários originais da versão d'Orsay: A mãe de Vincent e sua irmã, Wil.


Fonte: Van Gogh Gallery

domingo, 10 de maio de 2015

Navio Negreiro- verso V

Fuga de escravos, óleo sobre tela por François Auguste Biard (1859)


Senhor Deus dos desgraçados! 
Dizei-me vós, Senhor Deus! 
Se é loucura... se é verdade 
Tanto horror perante os céus?! 
Ó mar, por que não apagas 
Co'a esponja de tuas vagas 
De teu manto este borrão?... 
Astros! noites! tempestades! 
Rolai das imensidades! 
Varrei os mares, tufão! 

Quem são estes desgraçados 
Que não encontram em vós 
Mais que o rir calmo da turba 
Que excita a fúria do algoz? 
Quem são? Se a estrela se cala, 
Se a vaga à pressa resvala 
Como um cúmplice fugaz, 
Perante a noite confusa... 
Dize-o tu, severa Musa, 
Musa libérrima, audaz!... 

São os filhos do deserto, 
Onde a terra esposa a luz. 
Onde vive em campo aberto 
A tribo dos homens nus... 
São os guerreiros ousados 
Que com os tigres mosqueados 
Combatem na solidão. 
Ontem simples, fortes, bravos. 
Hoje míseros escravos, 
Sem luz, sem ar, sem razão. . . 

São mulheres desgraçadas, 
Como Agar o foi também. 
Que sedentas, alquebradas, 
De longe... bem longe vêm... 
Trazendo com tíbios passos, 
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel... 
Como Agar sofrendo tanto, 
Que nem o leite de pranto 
Têm que dar para Ismael. 

Lá nas areias infindas, 
Das palmeiras no país, 
Nasceram crianças lindas, 
Viveram moças gentis... 
Passa um dia a caravana, 
Quando a virgem na cabana 
Cisma da noite nos véus ... 
... Adeus, ó choça do monte, 
... Adeus, palmeiras da fonte!... 
... Adeus, amores... adeus!... 

Depois, o areal extenso... 
Depois, o oceano de pó. 
Depois no horizonte imenso 
Desertos... desertos só... 
E a fome, o cansaço, a sede... 
Ai! quanto infeliz que cede, 
E cai p'ra não mais s'erguer!... 
Vaga um lugar na cadeia, 
Mas o chacal sobre a areia 
Acha um corpo que roer. 

Ontem a Serra Leoa, 
A guerra, a caça ao leão, 
O sono dormido à toa 
Sob as tendas d'amplidão! 
Hoje... o porão negro, fundo, 
Infecto, apertado, imundo, 
Tendo a peste por jaguar... 
E o sono sempre cortado 
Pelo arranco de um finado, 
E o baque de um corpo ao mar...

Ontem plena liberdade, 
A vontade por poder... 
Hoje... cúm'lo de maldade, 
Nem são livres p'ra morrer. . 
Prende-os a mesma corrente 
— Férrea, lúgubre serpente — 
Nas roscas da escravidão. 
E assim zombando da morte, 
Dança a lúgubre coorte 
Ao som do açoute... Irrisão!... 

Senhor Deus dos desgraçados! 
Dizei-me vós, Senhor Deus, 
Se eu deliro... ou se é verdade 
Tanto horror perante os céus?!... 
Ó mar, por que não apagas 
Co'a esponja de tuas vagas 
Do teu manto este borrão? 
Astros! noites! tempestades! 
Rolai das imensidades! 
Varrei os mares, tufão! ... 

Castro Alves

Navio Negreiro- verso IV

Navio negreiro- tela de Johann Moritz Rugendas


Era um sonho dantesco... o tombadilho 
Que das luzernas avermelha o brilho. 
Em sangue a se banhar. 
Tinir de ferros... estalar de açoite... 
Legiões de homens negros como a noite, 
Horrendos a dançar... 

Negras mulheres, suspendendo às tetas 
Magras crianças, cujas bocas pretas 
Rega o sangue das mães: 
Outras moças, mas nuas e espantadas, 
No turbilhão de espectros arrastadas, 
Em ânsia e mágoa vãs! 

E ri-se a orquestra irônica, estridente... 
E da ronda fantástica a serpente 
Faz doudas espirais ... 
Se o velho arqueja, se no chão resvala, 
Ouvem-se gritos... o chicote estala. 
E voam mais e mais... 

Presa nos elos de uma só cadeia, 
A multidão faminta cambaleia, 
E chora e dança ali! 
Um de raiva delira, outro enlouquece, 
Outro, que martírios embrutece, 
Cantando, geme e ri!

No entanto o capitão manda a manobra, 
E após fitando o céu que se desdobra, 
Tão puro sobre o mar, 
Diz do fumo entre os densos nevoeiros: 
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros! 
Fazei-os mais dançar!..." 

E ri-se a orquestra irônica, estridente. . . 
E da ronda fantástica a serpente 
 Faz doudas espirais... 
Qual um sonho dantesco as sombras voam!... 
Gritos, ais, maldições, preces ressoam! 
 E ri-se Satanás!... 

Castro Alves

sábado, 2 de maio de 2015

Algumas vezes


Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, 
e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente,
 e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar,
 tanto quanto precisamos respirar…é nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida,
e se torna o nosso destino.
 Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, 
e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, 
até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, 
a magnitude de uma noite estrelada,
a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto. 
É a força da natureza nos chamando para a vida. 
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, 
te traíram sem qualquer piedade. 
Você entende que o que para você era amizade,
para outros era apenas conveniência, oportunismo.
 Você descobre que algumas pessoas nunca disseram “eu te amo”,
 e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram…
 Descobre também que outras disseram “eu te amo” uma única vez.
          E agora temem dizer novamente, e com razão,
 mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu,
são fatores importantes: a relação com a família,
as condições econômicas nas quais se desenvolveu.
(dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter),
 os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento,
 seus sonhos, ideais e objetivos. Não deixe de acreditar no amor.
 Mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém
que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá.
Manifeste suas ideias e planos, para saber se vocês combinam. 
E certifique-se de que quando estão juntos,
 aquele abraço vale mais que qualquer palavra.
 Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo,
 pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento,
 manter um grande amor, pode ter um preço muito alto
se esse sentimento não for recíproco. 
Pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar
e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.
 Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.
 Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
 A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna. 
A felicidade pode demorar a chegar,
 mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem…



Luis Fernando Veríssimo

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Deixe a raiva secar!

Gostaria de compartilhar esta linda e simples história, me faz refletir muitas vezes antes de explodir com alguma coisa. 


Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar. 
Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manhã. Júlia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. 
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme pôr aquele brinquedo tão especial. 

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: - Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho, ponderou:

- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra do que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro, depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha! Com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro, depois fica bem mais fácil resolver tudo.

Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando: 

- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa. 

- Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.

E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar história do vestido novo que havia sujado de barro.

Auto desconhecido

domingo, 12 de abril de 2015

Canção de Outono



Perdoa-me, folha seca, 
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo, 
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão 
se havia gente dormindo 
sobre o próprio coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando aqueles 
que não se levantarão...

Tu és folha de outono 
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
E vou por este caminho,
certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...

Cecília Meireles

terça-feira, 24 de março de 2015

Vivendo e aprendendo



Na vida temos muitas surpresas, boas, ruins, inesperadas... Temos que estar preparados para reagir a cada uma delas. Chore, ria, faça careta, pule, dançe, cante, corra, viva. Não tenha medo de Viver e ser feliz!
Existem momentos na vida, que podem parecer bobos, que possam parecer comuns para você, no enquanto, mas um dia você pode olhar para traz e diz: esse foi o dia mais feliz de minha vida "até agora". Por isso, aprecie cada momento na vida, como se fosse único e especial, com uma pessoa especial.

Não busque a felicidade muito longe, ela pode estar mais perto do que você imagina! Tente apenas ser feliz, faça o que der vontade, não se importe com o que os outros dizem sobre você, porem, tente não dizer nada sobre os outros. Não faça com o próximo o que não quer para si mesmo.

Victor Hugo

domingo, 22 de março de 2015

Monte Mee (Mount Mee)- Brisbane

A Mount Mee fica em torno 67 km do Centro de Brisbane, é uma reserva natural cheia de arvores de eucalipto, sendo adjacentes à Forest Park Brisbane . O parque dispõe de seis faixas diferentes de passeio, duas áreas para piquenique, um parque de campismo e inúmeras trilhas.


Você pode dar uma pausa para um lunch no Pitstop Café, localizado na parte superior do Monte Mee e ainda ter uma vista panorâmica da região. 

Há várias pistas e trilhas para caminhada que você pode explora.


Fotos: Queila Tavares


domingo, 1 de março de 2015

Oásis de Huacachina

Não, não é uma miragem! 

Em meio a um dos climas mais secos do mundo aparece uma pequena cidade com árvores exuberantes palmeiras, vegetação florescente, e uma lagoa tranquila, que se diz ter propriedades curativas.
A cidade mágica é chamado de Huacachina no Peru. Os visitantes podem encontrar uma cidade completa, com árvores, hotéis, lojas e até mesmo uma biblioteca oásis e os 96 residentes que prosperam na execução de pequenas empresas sobre o seu maior recurso; areia.

Uma vista aérea do oásis Huacachina em Ica, Peru, a 300 km ao sul de Lima.



O lago é considerado por alguns a ter poderes de cura.

O lago é formado naturalmente, mas há uma lenda que uma jovem princesa foi tomar banho quando ela foi descoberta por um caçador e fugiu, deixando para trás uma piscina de água.
Agora, descendentes dos incas ganham a vida através do acolhimento de clientes que chegam de longe para subir até o topo de uma duna de areia esculpidas pelo vento e ver o pôr do sol iluminar a paisagem dourada, antes de embarcar para baixo as pistas em sandboards alugados ou buggies.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Para sempre - A cada dia



Estou aprendendo viver a cada dia, nos últimos anos parece que a vida me mostrou um outro lado que não tinha parado para pensar, alias não paramos para pensar de forma espontânea em certos assuntos.

Quando eu era criança, meu mundo era tudo fácil, acreditava nos filmes e contos de fada. Era uma inocência sem limites, estava na minha zona de conforto, acreditava em tudo que minha irmã mais velha falava, tentava ser boazinha para o tal de papai Noel me dar um grande presente no Natal. Mas o papai Noel começou a esquecer de mim, aos poucos passei a não dar tanta importância.
Ser criança é a fase mais doce de um ser um humano, queira ou não, ela passa tão rápido. É difícil lembrar todos os detalhes, guardamos os mais marcantes. Na verdade, as vezes confundo se são memórias ou apenas histórias de minha mãe.  Algumas vezes as lembranças passam como um filme, momentos que me fazem rir e pensar como era bom estarmos todos juntos.

As poucos meu mundo perfeito foi derretendo, doía, mas ao mesmo tempo parecia que eu estava começando a viver, aprendi a diferenciar um dia do outro. Acredito que a maioria das pessoas devem dizer: À se eu pudesse voltar ao passado e aproveitar melhor cada momento! Mas essa é a história de cada um, viver unicamente um momento.

Essa fase transitória entre ser criança e se tornar adolescente parece ser uma eternidade, ainda mais quando você percebe que sua irmã mais velha podia fazer coisas que voce ainda não. E finalmente, quando chegamos na adolescência, ainda não satisfeitos, já começamos a contar os anos para chegar a maior idade. Este sim, que é o maior erro, é não saber aproveitar unicamente cada ano. E pensar que a liberdade se restrige a idade, e mesmo que tente explicar isso para os que estão na fase transitória, ainda assim, é desentendido. 


Particularmente não gosto de generalizar fatos ou grupos, porque ainda existe exceções, cada pessoa é destinada a viver seu próprio destino e seguir com suas escolhas. Nesta caminhada é permitido erra, recomeçar, menos desistir.  A cada dia eu aprendo mais, já nem mais conto as vezes que tiver que recomeçar do nada. Aprendir que para seguir nesta jornada é preciso ter paciência e força de vontade. 

Queila Tavares

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Soneto 17



Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno 
O vento espalha as folhas pelo chão 
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás; 
Nem chegarás da morte ao triste inverno: 
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

William Shakespeare

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

BORBOLETAS


Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. 

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. 

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Mário Quintana

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A despedida do amor


Existe duas dores de amor. A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão envolvidos que não conseguimos ver luz no fim do túnel. 

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. 

Você deve achar que eu bebi. Se a luz está sendo vista, adeus dor, não seria assim? Mais ou menos. Há, como falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também. 

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um suvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar. 

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo. 

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.

Martha Medeiros 

domingo, 2 de novembro de 2014

O VELHO E A FLOR


Por céus e mares eu andei,
Vi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber
O que é o amor.

Ninguém sabia me dizer,
Eu já queria até morrer
Quando um velhinho
Com uma flor assim falou:

O amor é o carinho,
É o espinho que não se vê em cada flor.
É a vida quando
Chega sangrando aberta 
em pétalas de amor.

Vinicius de Moraes

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Traduzir-se



Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?

Ferreira Gullar 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Fim de tarde

Rio Negro- Manaus/Am


Conhecendo Sydney



Gostaria de compartilhar alguns lugares para visitar em Sydney.
Sydney é um lugar incrível, com muitas atrações turísticas, parques, museus e infinitas praias, caso estão pensando em tirar umas ferias e ainda tem duvida do lugar. Com certeza conhecer a terra dos Cangurus será uma experiência gratificante.
Sydney tem um mix de nacionalidade, segundo um levantamento realizado pela Economist Inteligence Unit 2013 Sydney é a sétima melhor cidade do mundo para se viver, os itens avaliado são educação, saúde, segurança e economia, engraçado que no top 10 da lista 4 são cidades australianas. Para quem pensar em visitar, estudar ou morar, Sydney tem relativamente baixa incidência de crimes, porém, certos cuidados básicos são sempre necessários.
Chega de enrolação e vamos para a lista:

- Darling Harbour
Eu considero começar  por Darling Harbour, pois  é o destino favorito de Sydney para lazer e entretenimento, com mais de 40 restaurantes, 30 bares/club, cafés, museus, galerias, teatros e parques. Os outros lugares que vou citar abaixo estão localizados em Darling Harbour.


- Australian National Maritime Museum
Localizado no extremo norte de Darling Harbour, voce pode visitar durante o dia com entrada free. Contam histórias de grande aventura na água, de batalhas marinha, de migrantes que se aventuram pelos mares, de antigas tradições de água salgada, de cultura de praia moderna e aquáticos de conquistas esportivas.


-Chinese Garden of Friendship
O Jardim Chinês da Amizade está situado no extremo sul em Darling Harbour. Ao entrar no jardim é como andar para trás no tempo para a solidão silenciosa da antiga arquitetura chinesa e sua relação com a natureza. O jardim combina os elementos de água, plantas e pedras. Tem uma  arquitetura e cultura de uma dos únicos jardins chineses fora da Ásia.

- Powerhouse Museum
O Powerhouse Museum possui uma coleção de mais de 380 mil objetos. Veja uma extraordinária variedade de tesouros nas áreas de ciência, tecnologia, indústria, design, artes e história decorativos. Exposições e programas baseiam-se nas idéias e tecnologias que mudaram o nosso mundo, e as histórias das pessoas que criam e inspirá-los. Experiência vasta e diversificada coleção do Museu - a partir de aviões, trens e motores a vapor para a moda, mobiliário, design e inovações tecnológicas e científicas. O museu também abriga o patrimônio e as histórias da cultura australiana, história e estilo de vida material, fornecendo uma visão abrangente sobre este país rico e diversificado. Você pode visitar durante o dia, mas a entrada não é free.

- Sydney Aquarium

Localizado no coração de Sydney em Darling Harbour, os visitantes são levados em uma jornada de descoberta surpreendente através de 14 novas zonas temáticas. Sydney Aquarium também é um dos maiores aquários do mundo - com mais de 700 espécies diferentes e 13.000 animais e impressionante seis milhões de litros de água. Você pode visitar durante o dia, mas a entrada não é free.

- Sydney Wildlife World

Localizado ao lado do sydney Aquarium em Darling Harbour, é um parque de vida selvagem, para você que já esta ansioso para ver um canguru, la é o lugar certo e vai poder caminhar entre eles, alem de ver o enorme crocodílio chamado Rex, coalas e emas. Essa aventura toda não é free.

- Opera House

É um dos símbolos da Austrália, sua arquitetura é impressionante, o telhado e todo feito como um grande mosaico com placas de cerâmica branca cimentadas na estrutura. É o ponto principal em Sydney para apresentações artísticas, incluindo concertos sinfônicos, balé, ópera, teatro, dança, música, comédia, apresentações infantis e contemporâneas. Você pode andar por todo os arredores da Opera House, principalmente até a ponta, que proporciona uma visão espetacular da cidade, dos barcos e da Harbour Bridge.

Harbour Bridge -


A Harbour Bridge liga o centro de Sydney com a costa norte ( North Sydney), é considerada uma das pontes mais bonita do mundo. É possível fazer uma caminhada de um lado ao outro da ponte por cima das estruturas metálicas de sustentação, que consiste em simplesmente a pessoa caminhar pelo topo da estrutura, de um lado ao outro com proteção dos dois lados até a altura da cintura, quem tem medo de altura como eu, não recomendo muito, prefiro caminhar na parte da superfície. E é na ponte também que acontece os fogos da passagem de ano, e certamente é um espectáculo. 


Outros lugares são: 
- Sydney Tower
- Royal Botanic Gardens
- Sydney Olympic Park
- Taronga Zoo
- The Rocks (bairro antigo)
- Hyde Park
- Anzac Memorial 

Fotos: Queila Tavares