O último refúgio do oprimido é a ironia, e nenhum tirano, por mais violento que seja, escapa a ela. Millôr Fernandes
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Boas festas- Feliz Natal
Nesta época festiva,
Deseja-se a todos os Povos...
Um Carnaval Cheio de Páscoas...
E um Natal cheio de Anos Novos....
Que as Renas do Pai Natal,
Surjam nos Céus a Voar,
Tilintando alegremente...
Com o Rudolph a piscar!
Que o Pai Natal e os Duendes,
Façam raves a bombar...
E não se baralhem nas botas...
Na altura de ofertar!....
Que o presépio de Natal,
Tenha estrelas sorridentes,
Ovelhinhas e Pastores...
E Reis Magos bué Contentes!
Que tudo surja em sorrisos,
Com muita Paz e Carinho...
E que o coelho da Páscoa,
Se esmere no sapatinho!
Que se tenha nesta quadra,
Muito Amor e Alegria...
Rabanadas e filhóses
Arroz doce e Aletria!
Deseja-se a todos os Povos...
Um Carnaval Cheio de Páscoas...
E um Natal cheio de Anos Novos....
Que as Renas do Pai Natal,
Surjam nos Céus a Voar,
Tilintando alegremente...
Com o Rudolph a piscar!
Que o Pai Natal e os Duendes,
Façam raves a bombar...
E não se baralhem nas botas...
Na altura de ofertar!....
Que o presépio de Natal,
Tenha estrelas sorridentes,
Ovelhinhas e Pastores...
E Reis Magos bué Contentes!
Que tudo surja em sorrisos,
Com muita Paz e Carinho...
E que o coelho da Páscoa,
Se esmere no sapatinho!
Que se tenha nesta quadra,
Muito Amor e Alegria...
Rabanadas e filhóses
Arroz doce e Aletria!
autor desconhecido
P.S: FELIZ NATAL A TODOS
P.S: FELIZ NATAL A TODOS
O segundo sol
Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa
Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa
Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
Antes que eu visse você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação
Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa
Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação
Seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação
Explicação, não tem explicação
Explicação, não
Não tem explicação
Explicação, não tem
Não tem explicação
Explicação, não tem
Explicação, não tem
Não tem
Explicação, não
Não tem explicação
Explicação, não tem
Não tem explicação
Explicação, não tem
Explicação, não tem
Não tem
Cantora: Cássia Eller
Composição: Nando Reis
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Tocando em frete
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Eu só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
Composição: Almir Sater e Renato Teixeira
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Eu só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
Composição: Almir Sater e Renato Teixeira
O Homen e A Mulher
O homem é a mais elevada das criaturas;
A mulher é o mais sublime dos ideais.
O homem é o cérebro;
A mulher é o coração.
O cérebro fabrica a luz;
O coração, o AMOR.
A luz fecunda, o amor ressuscita.
O homem é forte pela razão;
A mulher é invencível pelas lágrimas.
A razão convence, as lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos;
A mulher, de todos os martírios.
O heroísmo enobrece, o martírio sublima.
O homem é um código;
A mulher é um evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo; a mulher é o sacrário.
Ante o templo nos descobrimos;
Ante o sacrário nos ajoelhamos.
O homem pensa; a mulher sonha.
Pensar é ter , no crânio, uma larva;
Sonhar é ter , na fronte, uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher é um lago.
O oceano tem a pérola que adorna;
O lago, a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa;
A mulher é o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço;
Cantar é conquistar a alma.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra;
A mulher, onde começa o céu.
Victor Hugo
desenho:Queila
Índia
Índia, seus cabelos nos ombros caídos,
Negros como a noite que não tem luar;
Seus lábios de rosa para mim sorrindo
E a doce meiguice desse seu olhar.
Negros como a noite que não tem luar;
Seus lábios de rosa para mim sorrindo
E a doce meiguice desse seu olhar.
Índia da pele morena,
Sua boca pequena
Eu quero beijar.
Índia, sangue tupi,
Tem o cheiro da flor.
Vem, que eu quero te dar
Todo meu grande amor!
Sua boca pequena
Eu quero beijar.
Índia, sangue tupi,
Tem o cheiro da flor.
Vem, que eu quero te dar
Todo meu grande amor!
Quando eu for embora para bem distante
E chegar a hora de dizer adeus,
Fica nos meus braços só mais um instante;
Deixa os meus lábios se unirem aos seus.
Índia, levarei saudade
Da felicidade que você me deu.
Índia, a sua imagem
Sempre comigo vai
Dentro do meu coração,
Flor do meu Paraguai.
E chegar a hora de dizer adeus,
Fica nos meus braços só mais um instante;
Deixa os meus lábios se unirem aos seus.
Índia, levarei saudade
Da felicidade que você me deu.
Índia, a sua imagem
Sempre comigo vai
Dentro do meu coração,
Flor do meu Paraguai.
Cantor: Roberto Carlos
Composição: J.A. Flores, M.O. Guerreiros e José Fortuna
desenho: Queila
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Tempo
Paredes amarelas, retratos em preto e branco.
Armários antigos guardando um amor encardido.
Flores murchando em uma mesa empoeirada. Janelas fechadas, sem raio de luz,
não há mais ninguém ai, porque insisti em ficar, em uma cadeira olhando o tempo passar.
Persisti em ficar aí, olhando pra parede o relógio parado, exatamente nas horas em que tudo terminou.
prefere ficar parado em um tempo remoto, olhando fixo o mesmo retrato. Quanto tempo já passou?
Ninguém esta mais aí, o tempo já passou, talvez nem se lembra do que aconteceu. Não permaneça escondido por um amor empobrecido.
Só digo vá, não tem porque permanecer aqui,
já não é mais seu mundo, já não é mais seu tempo,
já não precisa de mais sofrimento.
Paredes amarelas do tempo, cortinas rasgadas, quadros quebrados,
quarto vazio, não há mais ninguém aí, não precisa dizer nada... digo apenas vá.
Queila Tavares
Tu nombre
Decir tu nombre es elevar una plegaria a Dios, es entender las razones por las cuales se creo el Amor, es caminar en campo floreado y mientra se tiene una sonrisa de sol.
Decur tu nombre es invocar todo lo bueno que existe en este mundo para hacerte un collar, que te proteja, que te cuide, que te guarde de todo mal.
Decir tu nombre es desear tomarte de la mano y caminar con los pies mojados por el mar, es entender lo que se esconde detras de un beso y asomarme por una ventana a la eternidade.Decir tu nombre es decir una oracion a Dios, es invocar todo lo bueno, es inventar una rima con el verbo amar.
Deja que el silencio se haga y una palabra caiga de mis labios en tu piel, nazca un arcoiris en forma de verso y un beso le decore un atardecer.Sinceramente acerca tu rostro precioso y dime que me amas como te amo yo a ti e inventa un principio hermoso a este amor que siempre tendra un final feliz.
Deja que el silencia se haga y la noche nos envuelva, ocultandonos del mundo y todo su murmurar, deja que mis brazos se vuelvan refugio y te protejan de todo mal
Deja que sinceramente descubra tu historia y te cuente la mia con tranquilidad, hagamos de este amor un cuento de hadas que haga al tiempo suspirar. Acerca sinceramente tu rostro precioso y dime que me amas como te amo yo, inventa un principio hermoso a este amor que siempre tendra un feliz final.
Edel Velazquez
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Amor e poesia
A tarde que expira,
A flor que suspira,
O canto da lira,
Da lua o clarão;
Dos mares na raia
A luz que desmaia,
E as ondas na praia
Lambendo-lhe o chão;
Da noite a harmonia
Melhor que a do dia,
E a viva ardentia
Das águas do mar;
A virgem incauta,
As vozes da flauta,
E o canto do nauta
Chorando o seu lar;
Os trêmulos lumes,
Da fonte os queixumes,
E os meigos perfumes
Que solta o vergel;
As noites brilhantes,
E os coces instantes
Dos noivos amantes
Na lua de mel;
Do templo nas naves
As notas suaves,
E o trino das aves
Saudando o arrebol;
As tardes estivas,
E as rosas lascivas
Erguendo-se altivas
Aos raios do sol;
A gota de orvalho
Tremendo no galho
Do velho carvalho,
Nas folhas do ingá
O bater do seio,
Dos bosques no meio
O doce gorjeio
Dalgum sabiá;
A órfã que chora,
A flor que se cora
Aos raios da aurora,
No albor da manhã;
Os sonhos eternos,
Os gozos mais ternos,
Os beijos maternos
E as vozes de irmã;
O sino da torre
Carpinho quem morre,
E o rio que corre
Banhando o chorão;
O triste que vela
Cantando à donzela
A trova singela
Do seu coração;
A luz da alvorada,
E a nuvem dourada
Qual berço de fada
Num céu todo azul;
No lago e nos brejos
Os férvidos beijos
E os loucos bafejos
Das brisas do sul;
Toda essa ternura
Que a rica natura
Soletra e murmura
Nos hálitos seus,
Da terra os encantos,
Das noites os prantos,
São hinos, são cantos
Que sobem a Deus!
Os trêmulos lumes,
Da veiga os perfumes,
Da fonte os queixumes,
Dos prados a flor,
Do mar a ardentia,
Da noite a harmonia,
Tudo isso é - poesia!
Tudo isso é - amor!
Casimiro de Abreu.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Mercado Adolpho Lisboa - Manaus/Am
No século XIX, preocupações à respeito das condições higiênicas na comercialização de alimentos, criaram a necessidade da construção de mercados públicos em várias cidades, à exemplo do existente em Manaus, às margens do rio Negro.O Mercado Municipal de Manaus Adolpho Lisboa teve sua construção iniciada em 1880, pela firma Bakus & Brisbin, de Belém, com pavilhões construídos em estrutura de ferro, pela firma Francisc Norton, Engineers, Liverpool. Sua inauguração se deu em 1883. Dessa época é datado o edifício.O mercado municipal Adolfo Lisboa foi inaugurado em 1882 e em 1906 foi arrendado pela empresa inglesa Manaós Market, empresa responsável para construção dos dois pavilhões de ferro destinados à venda de carnes e peixes. A construção do mercado é em estilo Art Novau é réplica do extinto mercado Les Halles em París.
De modo geral, podemos dizer que a justaposição de construções criou um ecletismo característico da época que, apesar de não se integrarem plasticamente, não seguindo nenhum projeto arquitetônico, não destoam entre si e o mais louvável é que o Mercado Adolpho Lisboa, mantém a finalidade para o qual foi criado, apesar de várias vezes surgirem sugestões para que o mesmo seja transformado em loja de artesanato regional e museu. Atualmente o mercado passa por uma reforma, desde em Dezembro de 2006,em 2007 as obras foram paralisadas, Abril de 2008 retornaram a reforma, mas novamente no mesmo ano a obra foi suspensa por conta dos danos e risco de desabamento das paredes e somente Setembro de 2009 que retornaram, visando melhores condições para o atendimento de um publico em geral, tanto turistas quando pessoas que forem fazer suas compras, pois podemos encontrar uma diversidade de produtos da nossa região.
O presente trabalho foi apresentado a disciplia Economia do meio Ambiente do curso de Ciências Econômicas( UNINITONLINS), com o objetivo de ressalta a importância histórica e econômica do mercado municipal de Manaus, Adolpho Lisboa, um dos mais importantes centros de comercialização de produtos regionais em Manaus, foi construído no período áureo da borracha. Por ser um dos mais importantes exemplares da arquitetura de ferro e replica do famoso Mercado de Paris, que foi demolido. Devido à importância da restauração do Mercado, a Manaustur prepara uma grande reinauguração da obra com o objetivo de mostrar todo o trabalho realizado não só à população, como também aos milhares de turistas que visitarem o local. Apesar de todos os impasses para continuar a reforma, por causa da Secretaria de Patrimônio Publico para manter a preservação do local, atualmente encontra-se em reforma, e sem prazo definido para terminar.
Queila Tavares
----------------------------
Fotos: Élcana Tavares
Museu do Porto de Manaus
O acervo do Museu do Porto contém fotos e documentos que contam a história da navegação no Rio Amazonas e também da construção do Porto de Manaus. Entre as peças que permanecem na exposição permanente estão antigas máquinas de navios, mobílias, diários, plantas e cartas de navegação do início do século XX. O museu está localizado ao lado do Porto de Manaus e ocupa uma área de mais de 700 m².
Horário: Segunda a Sexta das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Fotos :Élcana Tavares
Horário: Segunda a Sexta das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Fotos :Élcana Tavares
sábado, 18 de dezembro de 2010
Só
Não fui, na infância, como os outros
e nunca vi como outros viam.
Minhas paixões eu não podia
tirar de fonte igual à deles;
e era outra a origem da tristeza,
e era outro o canto, que acordava
o coração para a alegria.
Tudo o que amei, amei sozinho.
Assim, na minha infância, na alba
da tormentosa vida, ergueu-se,
no bem, no mal, de cada abismo,
a encadear-me, o meu mistério.
Veio dos rios, veio da fonte,
da rubra escarpa da montanha,
do sol, que todo me envolvia
em outonais clarões dourados;
e dos relâmpagos vermelhos
que o céu inteiro incendiavam;
e do trovão, da tempestade,
daquela nuvem que se alterava,
só, no amplo azul do céu puríssimo,
como um demônio, ante meus olhos.
Edgar Allan Poe
E tudo mudou
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças
Luis Fernando Veríssimo
Poema
Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele,
vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade,
a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples...
é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.
Luís Fernando Veríssimo
FICAR
Popularmente conhecido como o namoro sem compromisso,o termo “ficar” não tem como pré-requisito conhecer anteriormente a pessoa; e também não possui um tempo de duração definido. Pessoas podem ficar em um intervalo de um único beijo, uma noite inteira, no período das férias, ou mesmo meses; sem, necessariamente, ter a obrigação de ligar, procurar, ou mesmo de ficar apenas com essa mesma pessoa, ou seja podendo ''ficar'' com várias pessoas. Há indivíduos que “ficam ficando” por meses, é o chamado ''rolo'' podendo ou não assumir, oficialmente, um namoro. Se não assimir, pode ter certeza que é só enrolação, e se você espera tanto que aconteça pode ter certeza que não vai acontecer. Ah, já não entendi mais nada ,''ficar'' e ''rolo'', pensei que fosse a mesma coisa, mas acabei de saber que rolo é um fica de mais vezes, aff que complicado, falta só aparecer como opção no perfil de rede social, FICANDO, ops isso jamais, será ''queimação de filme'', afinal ''ficar'' pode ser com várias pessoas, fica até bonitiinho porque assim ninguem se magoa.
Queila Tavares
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1.No dicionário: Ficar v. intr. e pron. 1. Permanecer; não sair de. 2. Restar. 3. Assentar, combinar. 4. Chegar, não passar de.
5. Achar-se. 6. Estar.
2. Na enciclopédia livre: Ficar é uma gíria brasileira que designa uma relação afetiva sem compromisso, que normalmente tem natureza efêmera. È um namoro "relâmpago", diferencia-se de namorar porque o namoro envolve um compromisso (que comumente envolve fidelidade) e ao menos teoricamente, tem como característica a durabilidade (pelo menos de meses), enquanto que o ficar (ou a ficada) acontece por minutos ou horas. De modo que o(a) garoto(a) possa ficar com quem quiser depois, e não precisa sentir ciúmes se ve-la(o) com outro, nem ligar no dia seguinte.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
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