domingo, 27 de fevereiro de 2011

Aquecimento Global e Efeito estufa

      

Aquecimento Global e Efeito estufa



1. Introdução 


O aquecimento global, um dos principais problemas de sobrevivência da humanidade e um dos maiores desafios à inteligência do Homem, sendo um fenômeno climático de larga extensão que se traduz num aumento da temperatura média da superfície da Terra. Porém, o significado deste aumento de temperatura ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas. No presente trabalho abordaremos as evidências, causas e efeitos, que cada vez mais estão visíveis ao cotidiano, as variações de temperaturas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, e a elevação da temperatura do planeta, implica uma séria complicações como: furacões, secas, enchentes, extinção de milhares de animais e vegetais, derretimento dos pólos e vários outros problemas que o homem não tem condições de enfrentar ou controlar. O efeito estufa, embora seja prejudicial em excesso, é na verdade vital para a vida na Terra, pois o mesmo assegura as condições ideais para a manutenção da vida, com temperaturas mais amenas e adequadas. Porém, o excesso dos gases responsáveis pelo Efeito Estufa, ao qual desencadeia o aquecimento global, que é o grande vilão.De modo geral, o efeito estufa pode ser entendido como a retenção de parte da radiação emitida pelo sol por gases presentes na atmosfera, principalmente dióxido de carbono (CO ). Várias conferências para tratados e acordos referentes e emissão de gases na atmosfera, são medidas tomadas pela IPCC das Organizações das Nações Unidas.



2. Conceito

O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Novas pesquisas científicas dissiparam a mínima dúvida de que o aumento repentino da temperatura planetária se deve à ação humana, com escassa contribuição de qualquer influência da natureza. A teoria do aquecimento global é apoiada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC- são os mais completos resumos do estado da arte nas previsões do futuro do planeta, considerando vários cenários possíveis) ao qual se refere ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que alegadamente se tem verificado nas décadas mais recentes e há possibilidade da sua continuação durante o corrente século. O fenômeno se manifesta como um problema na temperatura sobre as áreas populosas do Hemisfério Norte, entre Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer. O clima marítimo do Hemisfério Sul é mais estável; embora o aumento do nível médio do mar também o atinge. O clima marítimo depende da temperatura dos oceanos nos Trópicos; e este estará em equilíbrio com a velocidade de evaporação da água, com a radiação solar que atinge a Terra e o Efeito Estufa.


2.1 Efeito Estufa 


O Efeito Estufa é um fenômeno natural e indispensável para a vida na Terra. Sem ele, não existiria vida tal como a conhecemos porque a temperatura média do planeta seria aproximadamente -19ºC. De forma similar à parede de vidro de uma estufa (que diminui a troca de ar com o exterior e aumenta a temperatura interna), o vapor de água (inclusive as nuvens) e alguns tipos de gases e aerossóis presentes na atmosfera têm a propriedade de absorver e refletir de volta a radiação infravermelha emitida pela superfície do nosso planeta quando recebe radiação solar, elevando a temperatura média da superfície da Terra para 14,85ºC. 


Entretanto, a atividade humana, principalmente a queima de combustíveis fósseis e a derrubada de florestas, vem intensificando o efeito estufa natural, causando o aquecimento global. O vapor de água e o dióxido de carbono (CO2) são os dois mais importantes GEE. O gás metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e diversos outros tipos de gases presentes em menores quantidades na atmosfera também contribuem para o efeito estufa. A emissão de GEEs na atmosfera atua diretamente na intensificação do efeito estufa, mas também pode influenciar indiretamente, através de mecanismos de retroalimentação (feedback). Por exemplo, na medida em que a temperatura aumenta por causa do aumento da concentração de CO2, a concentração de vapor de água também se eleva, intensificando ainda mais o efeito estufa. Este feedback é capaz de por si só dobrar o efeito estufa da emissão inicial do CO2. 


Apesar do efeito estufa ser figurado como algo ruim, esse processo é um evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, caso a Terra tivesse a temperatura muito baixa certamente não teríamos tantas variedades de vida. Contudo, recentemente uma série de estudos realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem) têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2. Com o intenso crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio prazo. 


A conseqüência desse processo é que o calor da Terra fica retido e não é liberado para o espaço tornando-se maior do que seria na ausência desses gases. Na verdade, a grande parcela da radiação solar nem chega a atingir a superfície terrestre, sendo absorvida pela atmosfera ou refletida para o espaço. Este fenômeno é importante no sentido que garante a manutenção da temperatura média do planeta, funcionando como um regulador térmico. Sem o efeito estufa, a vida na forma como conhecemos não seria possível, pois os dias seriam extremamente quentes e as noites seriam insuportavelmente frias, uma vez que toda a radiação que atingisse a superfície da Terra seria refletida de volta ao espaço. Dentro desse contexto, o efeito estufa assume um papel importantíssimo para a manutenção da vida na Terra.O problema começa a ficar sério quando a concentração desses gases começa a se elevar, provocando, ao invés da manutenção da temperatura, o seu aumento, causando imensos prejuízos aos ecossistemas, bem como às formas de vida associadas.


O Brasil já contribui para mudar esse triste quadro, aqui já existe o desenvolvimento de matrizes energéticas de origens vegetais (etanol, biodiesel). Os maiores responsáveis pela emissão desses gases são os Estados Unidos (que lideram a lista com cerca de 36% do total mundial), a União Européia, China, Rússia, Japão e Índia. O Brasil é o quarto maior emissor de gases estufa do planeta. Mais de 70% das emissões são provenientes do desmatamento da Amazônia.


2.2 Evidências do aquecimento global


Nos últimos anos as evidências se tornam cada vez mais visíveis que é impossível não percebemos as alterações no clima. A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações metereológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostram que o aumento médio da temperatura foi de 0.6+-0.2 C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. (fonte IPCC). Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX. Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração das montanhas geladas em regiões não polares durante todo o século XX.(Fonte: IPCC).


O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme. Durante as últimas décadas, foi em geral superior entre as latitudes de 40°N e 70°N, embora em algumas áreas, como a do Oceano Atlântico Norte, tenha havido um arrefecimento. É muito provável que os continentes tenham aquecido mais do que os oceanos. Há, no entanto que referir que alguns estudos parecem indicar que a variação em irradiação solar pode ter contribuído em cerca de 45–50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.Estudos divulgados em abril de 2004 procuraram demonstrar que a maior intensidade das tempestades estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores teriam sido responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furacões registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe. No entanto, enquanto, por exemplo, no período de quarto-século de 1945-1969, em que ocorreu um ligeiro aquecimento global, houve 80 furacões principais no Atlântico, no período de 1970-1994, quando o globo se submetia a uma tendência de aquecimento, houve apenas 38 furacões principais. O que indica que a atividade dos furacões não segue necessariamente as tendências médias globais da temperatura.


Podemos observar que 2006 foi o ano em que tais evidências ficaram cada vez mais visíveis de que a crise ambiental é real e seus efeitos, imediatos. Pela primeira vez desde que começaram as medições, no século XIX, o termômetro chegou aos 40 graus em diversas regiões temperadas da Europa e dos Estados Unidos. A Somália foi castigada pelas enchentes mais devastadoras do último meio século. A calota gelada do Ártico ficou 60 400 quilômetros quadros menor, ou seja, uma área equivalente a duas vezes o estado de Alagoas virou água e ajudou a elevar o nível dos oceanos. Na China, segundo o relatório, a pior temporada de ciclones em uma década resultou em 1.000 mortes em 10 bilhões de dólares em prejuízos. Na Austrália, o décimo ano seguido de seca impiedosa agravou o processo de desertificação do solo e desencadeou incêndios florestais com virulência nunca vista. A década de 90 foi a mais quente que se fizeram as primeiras medições, no fim do século XIX. Uma conseqüência notável foram o derretimento de geleiras nos pólos e o aumento de 10 centímetros no nível do mar em um século. A Terra sempre passou por ciclos naturais de aquecimento e resfriamento, da mesma forma que períodos de intensa atividade geológica lançaram à superfície quantidades colossais de gases que formavam de tempos em tempos uma espécie de bolhas gasosa sobre o planeta, criando o efeito estufa natural.

Todos esses transtornos são decorrência do aumento de apenas 1 grau na temperatura media do planeta nos últimos 100 anos. Estudos estimam que, mantido o ritmo atual, a temperatura media da Terra subirá entre 2 a 4,5 graus até 2050.

2.3. Causas do aquecimento global: natural ou antrópico?

Mudanças climáticas ocorrem devido a fatores internos e externos. Fatores internos são aqueles associados à complexidade derivada do fato dos sistemas climáticos serem sistemas caóticos não lineares. Fatores externos podem ser naturais ou antropogênicos. O principal fator externo natural é a variabilidade da radiação solar, que depende dos ciclos solares e do fato de que a temperatura interna do sol vem aumentando. Fatores antropogênicos são aqueles da influência humana levando ao efeito estufa, o principal dos quais é a emissão de sulfatos que sobem até a estratosfera causando depleção da camada de ozônio. Entretanto grandes quantidades de gases tem sido emitidos para a atmosfera desde que começou a revolução industrial, a atividade industrial está afetando de forma pouco natural o clima terrestre, a partir de 1750 as emissões de dióxido de carbono aumentaram 31%, metano 151%, óxido de nitrogênio 17% e ozônio troposférico 36% (Fonte IPCC). 

A maior parte destes gases são produzidos pela queima de combustíveis fósseis (galosina, diesel, etc.). Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor. O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para este processo. Os raios do sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global. Os cientistas pensam que a redução das áreas de florestas tropicais tem contribuído, assim como as florestas antigas, para o aumento do carbono. No entanto florestas novas nos Estados Unidos e na Rússia contribuem para absorver dióxido de carbono e desde 1990 a quantidade de carbono absorvido é maior que a quantidade liberada no desflorestamento. Nem todo dióxido de carbono emitido para a atmosfera se acumula nela, metade é absorvido pelos mares e florestas.A real importância de cada causa proposta pode somente ser estabelecida pela quantificação exata de cada fator envolvido. Fatores internos e externos podem ser quantificados pela análise de simulações baseadas nos melhores modelos climáticos.

A influência de fatores externos pode ser comparada usando conceitos de força radiativa. Uma força radiativa positiva esquenta o planeta e uma negativa o esfria. Emissões antropogênicas de gases, depleção do ozônio estratosférico e radiação solar tem força radioativa positiva e aerossóis tem o seu uso como força radiativa negativa.(fonte IPCC).Estes gases devoram grandes porções de radiação infravermelha, a qual emana particularmente da crosta da Terra, e assim torna mais difícil sua irradiação para o circuito espacial. Este mecanismo é autopreservativo, pois evita que o Planeta libere altas temperaturas para o Cosmos, deixando a Terra quente o suficiente para que seres vivos sobrevivam neste ambiente.


2.4. Efeitos do aquecimento global no planeta


Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Algumas importantes mudanças ambientais tem sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global.Caso o homem não diminua a emissão de gases do efeito estufa nos próximos anos, podemos enfrentar as seguintes consequências:

Desertificação: com o aumento da temperatura global pode transformar florestas em desertos ou savanas. A Floresta Amazônica poderia ser drasticamente afetada e transformada em savana.

Derretimento das geleiras dos pólos do planeta: este efeito já é notado e tem causado o aumento no nível das águas dos oceanos e prejudicado a vida de espécies animais que vivem nestas regiões. Este efeito também pode provocar o alagamento de diversas cidades costeiras no mundo.
Os topos de algumas montanhas, que antes eram cobertas por gelo, também estão sofrendo com o aquecimento global. Este efeito tem modificado o ciclo de vida da fauna nestas montanhas, podendo provocar a médio prazo a extinção de animais.

Migrações em massa de pessoas: o alagamento de cidades e o aquecimento da temperatura em algumas regiões do mundo, podem provocar a migração de milhões de pessoas, provocando sérios problemas sociais nas regiões que receberão estes migrantes.

Problemas na agricultura: o aumento da temperatura global pode provocar sérios problemas na agricultura. Diminuindo a produção de alimentos no mundo, podemos ter milhões de pessoas morrendo de fome, principalmente nas áreas mais pobres do planeta.

Epidemias: o aumento da temperatura pode elevar a quantidade de mosquitos transmissores de doenças, principalmente em regiões tropicais e equatoriais. Doenças como a dengue e a malária podem fazer milhões de vítimas nestas áreas. Pode também haver a migração destes mosquitos para regiões que antes possuíam clima frio, disseminando ainda mais estas doenças pelo mundo.

Desastres ambientais: o aumento da temperatura global pode aumentar a quantidade e força de furacões e tornados em várias regiões do plane.


2.5. Protocolo de Kyoto e outras conferência sobre o clima 


Protocolo de Kyoto - Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Foi aberto para assinaturas em 11 de Dezembro de 1997 e ratificado em 15 de março de 1999. Mas somente entrou em vigor em 16 Fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país. Apenas as nações ricas são obrigadas a reduzir suas emissões, as outras (em desenvolvimento) como Brasil, China e Índia, embora sejam grandes poluentes, podem participar do acordo, mas não são obrigados a nada.Isso não significa que elas não devem se importar; pelo contrário, o mundo inteiro tem responsabilidade no combate ao aquecimento, mas a idéia é que os países que mais lançaram gases na atmosfera têm maior obrigação de reduzir as emissões.

Aqueles que conseguirem um resultado satisfatório, receberão os chamados “Créditos de Carbono”, que valem dinheiro. O Brasil embora não tenha muitos deveres no acordo, só sai ganhando com esse protocolo, pois qualquer projeto elaborado aqui com a finalidade de diminuir o efeito estufa pode se transformar em crédito de carbono. Se por acaso algum país rico não conseguir ou tiver dificuldade de atingir a meta, ele poderá comprar esse crédito do Brasil.

Conferência de Bali- Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas. Entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012. 

Conferência de Copenhague - COP-15- A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul). De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional. 


2.5.1 Soluções para diminuir o Aquecimento Global 

Diminuir o uso de combustiveis fosseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo:biodiesel) e etanol. 
Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador em escapamentos de automóveis, motos e caminhões. 
Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias. 
Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica,solar, nuclear e maremotriz. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis. 
Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens) ou bicicleta. 
Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem. 
Recuperação do gás metano nos aterros sanitarios. 
Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos. 
Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir o aquecimento global. 
Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono. 
Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração). 


3. Conclusão


Aquecimento global e efeito estufa são termos relacionados, mas não são sinônimos nem deveriam ser confundidos entre si. Efeito estufa é um fenômeno natural, observado em todos os planetas do sistema solar cuja superfície é coberta por uma camada permanente de gases (atmosfera). Sendo que aquecimento global é a intensificação do efeito estufa, e sua origem estaria relacionada com as emissões de gases-estufa promovidas por atividades humanas ao longo dos últimos 250 anos. Ao contrário do que se imaginava 50 anos atrás, sabemos agora que as emissões antropogênicas podem alterar, de fato, já estão alterando a composição química da atmosfera. Com isso, mudaremos também seu comportamento, como a capacidade de reter ou refletir radiação. Em resumo, podemos dizer que o processo de aquecimento global é resultado de uma intensificação de origem antropogênica de um mecanismo natural chamado efeito estufa. Preocupados com estes problemas, organismos internacionais, ONGS e governos de diversos países já estão tomando medidas para reduzir a poluição e a emissão de gases na atmosfera. Porém, países como os Estados Unidos tem dificultado o avanço destes acordos.Longe de se resolver toda a problemática da poluição climática, estamos a caminho de conseguir encontrar meios de diminuir os riscos que nós mesmos produzimos. São infindáveis estudos, projetos e programas que visam encontrar saídas para evitar o caos que se anuncia. Somente como o conhecimento científico dos processos de poluição, vontade política de resolver o problema, educação ambiental, legislação forte e muitos projetos e programas efetivamente colocados em prática é que poderemos ter a esperança de conseguirmos ter um planeta com um meio ambiente sadio e passível de manter a vida global equilibrada.



4. Bibliografia


Autor desconhecido .Aquecimento global. Disponível em <www.suapesquisa.com.br> Acessado em 17/03/2010.
Autor desconhecido. Protocolo de Quioto à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Disponível em <http://www.onu-brasil.org.br/doc_quioto2.> Acessado em 17/03/2010
CARMAGO, Leoleli. SOUZA, Okky. Alerta Global: Megassoluções para um megaproblema. Revista Veja. Editora Abril. Ano 39- nº 52. Dezembro de 2006.
FILHO, Hélio A. Frei. Aquecimento global soluções. Disponível em <www.aquecimentoglobal.com.br>. Acessado em 16/03/2010.
FREITAS,Eduardo. Protocolo de Kyoto. Disponível em <http://www.brasilescola.com/geografia/protocolo-kyoto> Acessado em 16/03/2010.
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TEICH, Daniel Hessel. A terra pede socorro. Revista Veja Brasil. Editora: Abril. Agosto de 2002

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* Trabalho de pesquisa apresentando ao curso de Economia Ambiental / 2010
Universidade Nilton Lins / Curso de Graduação em Ciências econômicas

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